A exemplo da Bahia, os criadores de animais em Pernambuco também terão subsídios para a compra de milho destinado à alimentação dos seus rebanhos. A decisão foi tomada pelo governo federal e deve aliviar a situação dos produtores e pecuaristas prejudicados pela estiagem.
A Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP) entregou, no início deste mês, documento ao governador Eduardo Campos com sugestões para minimizar os prejuízos com a estiagem. As medidas foram encampadas e, de pronto, incluídas no pacote de medidas de combate à estiagem do Governo do Estado. Entre elas está o subsídio no preço do milho para ração animal, transporte de bagaço de cana a fim de atender aos pecuaristas e recomposição dos campos de palmas.
A medida beneficia produtores familiares inscritos no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) – linha de crédito rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) – e que estejam localizados em municípios em estado de calamidade por causa da estiagem. Cada produtor pode adquirir individualmente até três toneladas de milho. Para as cooperativas, o limite chega a três mil toneladas do produto, pelo preço de R$ 18,10 a saca de 60 quilos.
Os produtores podem participar da operação de venda em balcão de 200 mil toneladas de milho dos estoques oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A Portaria Interministerial nº 470, que autoriza a operação, foi assinada pelos ministérios da Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e publicada na sexta-feira (25,) no Diário Oficial da União (DOU). (Da Assessoria/foto reprodução)
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