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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fetape entrega ao Governo do Estado pauta do ‘Grito da Terra Pernambuco 2013′


A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) entregará ao Governo do Estado, nesta segunda-feira (15), às 11h, na Secretaria de Articulação Social e Regional, a pauta de reivindicações do ‘Grito da Terra Pernambuco 2013′. Os 56 itens do documento foram elaborados a partir da preocupação com a realidade dos trabalhadores rurais na região semiárida, que vivenciam a maior seca dos últimos 40 anos; da Zona da Mata, que são vítimas de um modelo de desenvolvimento – segundo a entidade - que não tem registrado suficientes investimentos nos assentamentos e na diversificação produtiva; e da crise no setor sucroalcooleiro, que tem comprometido os empregos na região.
A pauta do Grito da Terra toma como base uma série de debates com parceiros do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) durante eventos como o 1º Encontro da Unidade Camponesa, o 5º Festival Estadual da Juventude Rural e as reuniões e oficinas para construção das Diretrizes de Convivência com o Semiárido e das Diretrizes de Reestruturação Produtiva da Zona da Mata de Pernambuco.
A entrega da pauta ocorre 15 dias antes da grande mobilização do Grito da Terra Pernambuco, que acontecerá no dia 30 de abril, e que pretende trazer para as ruas da capital pernambucana mais de 5 mil homens e mulheres do campo, que chegarão em caravanas das diferentes regiões para ouvir do Estado respostas concretas às reivindicações apresentadas, especialmente para os 14 pontos considerados centrais.
Entre as cobranças do MSTTR estão a criação da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado (hoje o órgão uma secretaria executiva); a implementação da Política Estadual de Convivência com o Semiárido, em consonância com as diretrizes construídas pelos movimentos e organizações sociais e sindicais do campo; a criação e implementação um Plano de Reestruturação Produtiva para a Zona da Mata; a ampliação de carros-pipas e alimentos para os animais (por meio do programa de milho da Conab e do Vale Cana, do governo estadual), de forma a atender todas as comunidades rurais do semiárido; e a manutenção do Programa Chapéu de Palha Estiagem para agricultores familiares dos municípios que decretaram Estado de Emergência, durante todo o período de seca. As informações são da assessoria.

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