“Esse receituário que pode matar o
doente, em vez de curar a doença é complicado. Vou acabar com o
crescimento no país? Isso está datado. Isso eu acho que é uma política
superada”, disse a presidente, em Durban, na África do Sul, após
encontro de chefes de Estado dos países dos Brics, que reúne Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul.
“Isso não significa que o governo não
esteja atento. Não só estamos atentos como acompanhamos diuturnamente a
questão da inflação. Não achamos que a inflação esteja fora de controle.
Pelo contrário, ela está controlada. O que há são alterações e
flutuações conjunturais. Mas nós estaremos sempre atentos.”
Antes, ela fez a ressalva: “eu,
geralmente, nas questões específicas de inflação, deixo para ser falado
pelo ministro da Fazenda, mas vou adiantar algumas questões”. E
continuou: “Eu não concordo com políticas de combate à inflação que
olhem a redução do crescimento econômico. Até porque temos a contraprova
dada pela realidade: tivemos um baixo crescimento no ano passado e
houve um aumento de inflação porque teve um choque de oferta devido à
crise, e um dos fatores é externo. Não tem nada que possamos fazer a não
ser expandir a nossa produção para conter o aumento dos preços das
commodities derivado da quebra de safra nos Estados Unidos.”
Fonte: IG
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