quinta-feira, 5 de julho de 2012

CISTERNAS DO ÁGUA PARA TODOS CHEGAM A LAGOA GRANDE, CUSTÓDIA E ARARIPINA. MOVIMENTOS QUESTIONAM MATERIAL USADO


 

O Água para Todos continua em expansão no Nordeste brasileiro para cumprir a meta de universalizar o acesso à água, anuncia o Ministério da Integração Nacional. O programa do governo federal vai instalar mais de cinco mil cisternas de polietileno em Pernambuco. Serão 490 reservatórios em Santa Cruz, 300 em Lagoa Grande e 1.200 em Custódia. Em Araripina, a meta inicial de mil cisternas foi ampliada para 2.100. A previsão é de que sejam entregues cerca de 22,8 mil cisternas em todo o estado.
As famílias também precisam participar do curso "Gestão da Água". Durante a capacitação, são prestados ensinamentos sobre o bom uso da água e os principais cuidados para manutenção das cisternas de polietileno entregues pelo programa.
Em Custódia, a capacitação de 1.200 famílias está acontecendo desde junho. Já foram instaladas 575 cisternas na cidade. Durante esta semana, haverá capacitação em Santa Maria da Boa Vista. A previsão é que 559 famílias sejam contempladas com as cisternas.
Carlos Hermínio de Oliveira, coordenador nacional do programa Água para Todos na Codevasf, explica que coube ao órgão como órgão executor do Ministério da Integração Nacional, a instalação de cisternas que vão atender 60 mil famílias, prioritariamente no semiárido brasileiro, com recursos estimados da ordem de R$ 300 milhões. Até o momento, já foram beneficiadas nove mil famílias e investidos  R$ 45 milhões.

Mas as cisternas não são unanimidade. Segundo alguns movimentos sociais que atuam no semi árido, como Diaconia, Casa da Mulher do Nordeste e Coopagel, as cisternas de plástico, como ficaram conhecidas no Nordeste,  custam mais que o dobro daquelas construídas com placas de cimento. A escolha virou alvo de reclamações e protestos, que aumentaram este mês, quando as novas cisternas tiveram que ser substituídas depois de apresentarem deformações, em menos de três meses de uso. 
Para o governo federal, a tecnologia é segura e será uma solução mais rápida para completar a conta de um milhão de cisternas até 2014, quando se encerra o mandato da presidente Dilma Rousseff. Ao todo, nesses três anos, serão construídas também 450 mil cisternas de placa de cimento.

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