
Dentre os nomes que o governador Eduardo Campos lançou mão como reserva para uma eventual disputa do PSB no Recife em faixa própria, o de Tadeu Alencar, da Casa Civil, é o que o move o seu coração.
Atende perfeitamente ao perfil de gerentão e político. Embora nunca tenha disputado uma eleição, Alencar tem jogo de cintura e vem cumprindo bem as tarefas a ele delegadas pelo governador. O secretário Geraldo Júlio (Desenvolvimento) é extremamente técnico, tem como Tadeu origem no Tribunal de Contas e pode atender ao que o governador deseja se a opção for gerencial e não também política.
Já o secretário Danilo Cabral (Cidades), embora tenha começado sua carreira política no Recife como vereador e seja hoje deputado federal licenciado, atende pelos dois lados – o político e o administrativo.
Pesa contra ele, entretanto, a sua imagem no PSB, entre os colegas de governo e na Frente Popular, porque é considerado um chato de galocha, de simpatia zero. Tem dificuldades de transitar até em sua terra natal, Surubim, onde a Frente Popular se dividiu por sua causa.
Quanto a Sileno Guedes, presidente estadual do PSB, é visto apenas como um nome para compor como vice. E nada mais!
MAGNO MARTINS
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