quinta-feira, 8 de março de 2012

Juíza da Comarca de São Belmonte divulga nota pedindo apoio de colegas


Fabíola Michele Muniz Mendes Freire de Moura, juíza da Comarca de São José do Belmonte, divulgou uma nota nesta quarta-feira (07), pedindo apoio dos colegas da justiça brasileira para que sua escolta seja restabelecida.
A magistrada atuava na Comarca de Tabira no ano passado e era responsável pelo julgamento de um processo, no qual, policiais militares são acusados por crimes de torturas. Através de uma liminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fabíola conseguiu no ano passado seguranças e um carro blindado, mas, no último dia 28 de fevereiro o CNJ retirou a escolta alegando que não há provas de que a juíza corre risco de vida, já que não está atuando em Tabira.
Michele foi transferida para São José do Belmonte em julho de 2011, após sofrer uma tentativa de homicídio praticada por três policiais militares que faziam sua escolta. Os policiais acusados pelo atentado são réus no processo de tortura, que teria uma audiência de instrução no dia seguinte ao do crime. Na nota a juíza argumenta que, mesmo tendo sido transferida para São José do Belmonte, sua segurança não está garantida.
Para demonstrar a insegurança que sente, Fabíola diz na nota que no dia 18 de novembro do ano passado quatro policiais militares foram até São José do Belmonte com objetivo de intimidá-la. Um dos policiais, segundo a juíza, é um dos líderes do processo de tortura e tem dois colegas co-denunciados, acusados de participarem de atentados contra ela e seu marido.

Alvinho Patriota

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